quarta-feira, 14 de março de 2012

Metamorfose de Narciso - Salvador Dali

Metamorfose de Narciso -   Salvador Dali


Salvador Dali  desde a infância demonstrou interesse pelas artes plásticas. Em 1921, entrou para a Escola de Belas Artes de São Fernando, localizada na cidade de Madri. Porém, em 1926, foi expulso desta instituição, pois afirmava que ninguém era suficientemente competente para o avaliar.O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica e foi um dos grandes nomes  influenciado pelos mestres do Renascimento.

A obra "Metamorfose de Narciso" é uma obra ambigua. Ao mesmo tempo que vemos Narciso, ele aparenta ser várias rochas, uma em cima da outra. Na mão que segura o ovo, simbolo da vida, vemos algumas marcas, como se fossem formigas. Dali tinha pavor de formigas, pois na sua infância as viu devorar uma lagartixa ferida masobserve que a  rachadura no ovo combina com a sombra do cabelo de Narciso, e também com a fissura na unha do polegar, dando à mão um caráter petrificado, surreal, mais adequado ao estilo de Dalí do que seria uma mão de aparência realista. Podemos aqui fazer um paralelo do simbolismo que a unha tem em uma técnica oriental chamada Leitura Corporal, na qual cada parte e sintoma do corpo tem uma correspondência emocional. Segundo essa idéia, a unha corresponde à autoconfiança do indivíduo, podendo ser considerada mais forte ou mais frágil, dependendo da constituição física. Nesse caso, e por ser o polegar simbolicamente o dedo da auto-afirmação, a rachadura pintada por Dalí pode ser lida como a quebra e a morte da vaidade. Além disso, a rachadura pode ser ainda ligada à maneira com que Dalí freqüentemente se referia à sua personalidade: metade uma pessoa ordinária, metade um gênio, o que reforça a idéia de que o quadro poderia  ser um auto-retrato.

Na representação de Dalí, a  flor brota de um ovo, símbolo da germinação da vida e ao mesmo tempo do seu mistério e fragilidade. É da união dos contrários que nasce o novo. A criação do novo, contudo, não pode ser testemunhada senão na obscuridade, como atesta a oscilação da luz do plano diurno em que Narciso se contempla nas águas para o plano noturno da petrificação do corpo.

Há quem discuta se a metamorfose do título está em Narciso que se transforma na imagem da mão com o ovo, ou o contrário. A primeira idéia é  facilmente embasada através da simbologia das imagens. Narciso é apresentado como um objeto inanimado, sem vida, como uma forma crisálida. A mão tornou-se, além da forma de Narciso morto, uma mão que agora segura uma nova vida na forma de uma flor. O próprio Dalí disse que essa pintura tratava sobre a morte e petrificação de Narciso.


"Na Metamorfose, pela experiência da plenitude do ser, o corpo converte-se em lugar de fina criação e fonte de todos os renascimentos. A fria e pálida magreza dos dedosde pedra lembra o destino de todos os corpos sujeitos à erosão do tempo. Onde se extinguiu o dourado reflexo da vida, soçobrou o solitário esqueleto, na presença do qual até o céu escurece, carregando a leveza das nuvens com uma armadura de chumbo.
Mais atrás, como se, no fundo, todas as grandes verdades não passassem de uma perpétua repetição de falsas imitações, erguem-se silenciosas montanhas cuja lava arrefecida dá lugar a imponderáveis rugas de basalto. No sopé de tais imemoriais testemunhos do tempo, surgem os minúsculos lugares do Homem, os seus berços, as suas medidas, as artificiosas proporções que lhe oferecem a ilusão da harmonia do mundo. Daí parte o caminho de lama, cujos sulcos são os traços dos seus passos.O caminho de lama termina junto à água. Aí, no ponto em que é impossível separar a terra da água e a forma do informe, repousa Narciso, como que regressado ao ventre materno. Aí se projetam as montanhas , o céu e o próprio Narciso que  parece estar profundamente envolvido numa experiência deleitosa de si mesmo, saboreando num silencioso gemido as carícias do espelho de água.
Atrás de si, no caminho, uma turba de seres andróginos realiza uma última dança, à beira do precipício que, no fim do caminho de lama, os separa de Narciso. São os arautos da contradição, personificações da sensual geração da eterna repetição do novo."


"À direita do quadro, no primeiro plano, existe um cão que rasga uma carne, quase uma carcaça, talvez representando a morte de algo que algum dia já foi belo.Formigas, que são um tema recorrente nas pinturas de Dalí, escalam a mão petrificada, representando a deterioração, a decomposição e, novamente, a morte. Aglomeram-se na base e seguem seu caminho em direção à flor de Narciso, ameaçando sua existência.É notável também a presença de nuvens pesadas, um céu que anuncia uma tempestade: novamente a idéia da morte é retratada, da mesma forma que escureceu o céu na ocasião da morte de Jesus Cristo.
Com seus tons terrosos e áridos, que remetem à morte, Dalí retratou a morte da vaidade, mas uma morte que faz brotar o novo, o belo.


A LENDA DO NARCISO

Na antiguidade mais remota do povo grego nasceu Narciso.Narciso era um jovem de singular beleza, filho do deus-rio Cefiso e da ninfa Liríope. No dia de seu nascimento, o adivinho Tirésias vaticinou que Narciso teria vida longa desde que jamais contemplasse a própria figura. Indiferente aos sentimentos alheios, Narciso desprezou o amor da ninfa Eco - segundo outras fontes, do jovem Amantis - e seu egoísmo provocou o castigo dos deuses. Ao observar o reflexo de seu rosto nas águas de uma fonte, apaixonou-se pela própria imagem e ficou a contemplá-la até consumir-se. A flor conhecida pelo nome de Narciso nasceu, então, no lugar onde morrera. Segundo uma das versões, incapaz de satisfazer seus desejos ele se inclinou para a frente até abraçar a imagem, caiu de cabeça dentro d'água e se afogou. Depois os deuses o transformaram em flor.

Em outra versão da lenda, Narciso contemplava a própria imagem para recordar os traços da irmã gêmea, morta tragicamente.


Salvador Dalí mostra Narciso sentado a beira de um lago, olhando para baixo, enquanto, próximo, está uma figura de pedra se decompondo que se parece bastante com ele, mas que é percebida de uma outra forma bem diferente - como a mão que segura um bulbo ou ovo, de onde brota um narciso.

Na psiquiatria e particularmente na psicanálise, o termo narcisismo designa a condição mórbida do indivíduo que tem interesse exagerado pelo próprio corpo.

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Salvador Dali foi um artista versátil. Algumas de suas obras mais populares são esculturas e outros objetos, e ele também é conhecido por suas contribuições ao teatro, moda e fotografia, entre outras áreas.As excentricidades e declarações provocadoras fizeram de Salvador Dalí uma das mais polêmicas figuras da arte contemporânea, mas não impediram que sua obra fosse reconhecida como uma das mais audaciosas e apuradas da pintura surrealista.


Cquote1.svg… Estou pintando quadros que me fazem morrer de alegria, estou criando com absoluta naturalidade, sem a menor preocupação estética, estou fazendo coisas que me inspiram com uma profunda emoção e estou tentando pintá-los com honestidade.














terça-feira, 16 de agosto de 2011

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sábado, 2 de julho de 2011

MAS EU SOU O AMARGO DA LÍNGUA.

 Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, foi justamente num sonho que Ele me falou:
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado,
Não falo de amor quase nada,
Nem fico sorrindo ao teu lado.
Você pensa em mim toda hora.
Me come, me cospe, me deixa.
Talvez você não entenda,
Mas hoje eu vou lhe mostrar.
Eu sou a luz das estrelas;
Eu sou a cor do luar;
Eu sou as coisas da vida;
Eu sou o medo de amar.
Eu sou o medo do fraco;
A força da imaginação;
O blefe do jogador;
Eu sou!... Eu fui!... Eu vou!...
Eu sou o seu sacrifício;
A placa de contra-mão;
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição.
Eu sou a vela que acende;
Eu sou a luz que se apaga;
Eu sou a beira do abismo;
Eu sou o tudo e o nada.
Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água e do ar!
Você me tem todo dia,
Mas não sabe se é bom ou ruim.
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim.
Das telhas eu sou o telhado;
A pesca do pescador;
A letra "A" tem meu nome;
Dos sonhos eu sou o amor.
Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo;
Eu sou a mão do carrasco;
Sou raso, largo, profundo.
 Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão;
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão.
Eu!
Mas eu sou o amargo da língua,
A mãe, o pai e o avô;
O filho que ainda não veio;
O início, o fim e o meio.
O início, o fim e o meio.
Eu sou o início,
O fim e o meio.
Eu sou o início
O fim e o meio.

domingo, 22 de maio de 2011

 Às vezes eu tenho pensado tanto sobre a vida que quando olho ao meu redor, percebo que ninguém me acompanhou, e que meu único companheiro é o tempo.”
Já dizia Nietzsche com essas palavras, quão solitários podemos ser durante toda a nossa jornada aqui na Terra. Talvez em uma dimensão superior em que se manifestem apenas a razão e inteligência possamos estar unidos com um propósito em comum: Evolução da mente e do corpo. Porém, enquanto estivermos nos utilizando da razão e emÀs vezes eu tenho pensado tanto sobre a vida que quando olho ao meu redor, percebo que ninguém me acompanhou, e que meu único companheiro é o tempo.”
Já dizia Nietzsche com essas palavras, quão solitários podemos ser durante toda a nossa jornada aqui na Terra. Talvez em uma dimensão superior em que se manifestem apenas a razão e inteligência possamos estar unidos com um propósito em comum: Evolução da mente e do corpo. Porém, enquanto estivermos nos utilizando da razão e emoção em igual proporção, estaremos sujeitos a sofrer pela influência do meio e da projeção alheia, nos fazendo assim, usar instintivamente nossos mecanismos inconscientes de defesa para evitar a dor e o desgaste emocional... Isolamento, frieza, retração, medo, superficialidade, máscaras, interpretações vazias daquilo que acontece ao redor. Tornamo-nos apenas bonecos ocos e sem vida por escolha própria. Não que esse tipo de atitude seja única, mas acaba por se tornar uma dependência daqueles receosos sobre todas as relações pessoais.
Não direi em momento algum que isso se aplica à mim. Não. Posso estar com algum tipo de pensamento e defesa em relação à inúmeras coisas que tem acontecido, me preocupado, deixando receosa a cada dia, mas não significa que estarei em silêncio o tempo todo frente à indiferença alheia.
Talvez e quase certamente, as feridas, aprendizado e cicatrizes que tenho acumulado, estejam intensificando essa sensação de isolamento, e por enquanto não descobri meios que revertessem essa situação. Depende apenas de mim. Entretanto, enquanto eu acreditar que possa existir uma mão amiga de verdade para me segurar, eu estarei mais segura sobre decisões a tomar e caminhos a seguir. Até lá, eu andarei sozinha.”
oção em igual proporção, estaremos sujeitos a sofrer pela influência do meio e da projeção alheia, nos fazendo assim, usar instintivamente nossos mecanismos inconscientes de defesa para evitar a dor e o desgaste emocional... Isolamento, frieza, retração, medo, superficialidade, máscaras, interpretações vazias daquilo que acontece ao redor. Tornamo-nos apenas bonecos ocos e sem vida por escolha própria. Não que esse tipo de atitude seja única, mas acaba por se tornar uma dependência daqueles receosos sobre todas as relações pessoais.
Não direi em momento algum que isso se aplica à mim. Não. Posso estar com algum tipo de pensamento e defesa em relação à inúmeras coisas que tem acontecido, me preocupado, deixando receosa a cada dia, mas não significa que estarei em silêncio o tempo todo frente à indiferença alheia.
Talvez e quase certamente, as feridas, aprendizado e cicatrizes que tenho acumulado, estejam intensificando essa sensação de isolamento, e por enquanto não descobri meios que revertessem essa situação. Depende apenas de mim. Entretanto, enquanto eu acreditar que possa existir uma mão amiga de verdade para me segurar, eu estarei mais seguro sobre decisões a tomar e caminhos a seguir. Até lá, eu andarei sozinho.”

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pink Floyd e Filosofia




Pink Floyd e Filosofia

Cuidado com esse Machado, Eugene!

Editado por George Reisch A. 

O que significa "O poder da grande arte tem a ver com a loucura?" As drogas psicodélicas nos fazem duvidar da evidência de nossos sentidos? Como é possível, o sadismo e a educação estarem em conformidade em vez do controle da mente (já que não precisamos de um ou outro?) Pode uma banda de rock manter sua identidade como seus membros sofrendo mudanças? O que podemos aprender com as sincronicidades entre The Dark Side of the Moon e O Mágico de Oz? Friedrich Nietzsche quis prefigurar Syd Barrett? E quando você percebe que você é o buraco na realidade? Como você pode ganhar pudim se você não comer a carne?
A música, o cinema existencial do Pink Floyd fez dele, uma das bandas rock mais influentes e reconhecidas de todos os tempos. 
De fato não foram suas audiências de Comfortably Numb, que os fizeram inquietantes, perturbadores, questionados e criticados.
E se alguma coisa ainda está te iludindo, meu amigo, você pode encontrar as respostas no livro Pink Floyd e Filosofia.
"Poucas bandas na história do rock têm provocado tantas reflexões, sendo apedrejado e motivado profundas conversas intelectuais como Pink Floyd. Pink Floyd e Filosofia é garantido para radicar o fã a um grau de apreciação num caso de paixão por esta banda extraordinária, bem como adquirir argumentos aos descrentes para atestar que Roger Waters pertence ao nicho filosófico, ao lado dos gostos de Friedrich Nietzsche. "
-Jim Derogatis, autor de "Turn On Your Mind": Quatro Décadas de Grande Rock Psicodélico
"Se você tem algo do Pink Floyd em sua prateleira, ou no seu iPod, ou apenas na sua cabeça, você é uma pessoa que pensa. E se você é uma pessoa que pensa, você está fazendo filosofia... Quer você saiba ou não." O livro é simplesmente fantástico, que é realmente o que eu penso! Ele vai mostrar as conexões entre Floyd e a Filosofia. Então gaste "The Dark Side of the Moon", e comece a ler! "
Gary L. Hardcastle, co-editor do Monty Python and Philosophy
"Ei você! Coloque os fones de ouvido e pegue este livro. Editor Reisch reuniu uma coleção alucinante de ensaios para os fãs de Floyd e filósofos similares. Quem disse que nós não precisamos de nenhuma educação?"
John Huss, co-editor de Johnny Cash e Filosofia
George A. Reisch ensina filosofia na Northwestern University e é autor de Como a Guerra Fria Transformado Filosofia da Ciência (2005). Ele foi co-editado Monty Python and Philosophy: Nudge Nudge, Pense Pense!(2006) e Bullshit e Filosofia: garantido para obter resultados perfeitos (2006).

sábado, 26 de março de 2011

Próximo do Abismo


Próximo do Abismo

I - O tempo solido de mudanças

A temporada de caça as bruxas poderia chama-lo das profundezas de sua desgraça.
E rearrumar seu fígado para a solidez da graça espiritual.
E realizar tudo com a música que desceu rapidamente de muito distante.
Então experimentar os frutos dos homens do passado, eventualmente perdendo tudo na última hora.
Acessando os pontos para lugar nenhum, liderando cada único indivíduo.
Uma gota de orvalho pode nos exaltar como a música do sol.
E retirar-te dos planos em que moves
E finalmente escolher o caminho que corres.

Descendo pela borda, logo após a esquina.
Ainda não, ainda não.
Próximo da borda, descendo pelo rio.
Ainda não, ainda não.

Atravessado a linha em torno das mudanças do verão,
Alcançando o exterior para chamar a cor do céu.
Passado cerca de um momento vestido matinalmente mais rápido do que se vê.
Superando todo tempo que eu tive de me preocupar,
Deixando todas as mudanças para trás.
Nós aliviamos a tensão só pra descobrir o nome do mestre.

Descendo pelo final, logo após a esquina.
Perto da borda, à margem do rio.
Estações vão lhe passar.
Eu me levanto, eu me abaixo.
Agora que esta tudo pronto e terminado,
Agora que você achou, agora que você é inteiro

II - Total Retenção De Massa

Meus olhos crentes, eclipsados com a lua nova conquistados pelo amor.
Isto mudou quase que como as tenções entre o maná purificado dos céus.
Eu crusifiquei meu ódio e segurei a palavra dentro de minha mão.
Há você, o tempo, a lógica, ou as razões que não entendemos.

Triste coragem das vítimas ainda de pé para todos verem.
Como tanques blindados aproximaram-se para esquecer o mar.
Desde o cordão, a licença, ou as razões que nos seremos entendidos.

Descendo pela borda, proximo do rio.
Próximo da borda, logo após a esquina.
Próximo do fim, descendo pela esquina.
Descendo pela borda, logo após o rio.

Problemas repentinos não deveriam levar as memórias súbitas.
No final das contas, a viagem o leva por todo o caminho.
Como que separado de qualquer realidade que você tenha visto e conhecido.
Adivinhando problemas só para enganar as menções.
Fazendo caminhos que quase sobem para o vazio.
Enquanto atravessamos de um lado para outro, ouvimos a retençao de total massa.

Descendo pela borda, logo após a esquina.
Proximo ao fim, descendo pelo rio.
Estações vão lhe passar.
Eu me levanto, eu me abaixo.

III - Eu Me Levanto, Eu Me Abaixo.

Em seu laço branco, você poderia ver claramente a moça olhando tristemente,
Dizendo que ela iria assumir a culpa
Da crucificação de seu próprio domínio.

Eu me levanto, eu me abaixo.
Eu me levanto, eu me abaixo.

Duas milhões de pessoas quase não satisfeitas.
Duas mil mulheres assistem uma chorar, muito tarde.
Os olhos da honestidade podem alcançar.
Quantos milhões vamos enganar por dia?

Eu me levanto, eu me abaixo.
Eu me levanto, eu me abaixo.

No cargo de quem está lá pra me acusar.
Eu pareço cego e digo que vejo o caminho?
A verdade esta escrita por toda a página.
Quão velho estarei antes de ter idade para você?

Eu me levanto, eu me abaixo.
Eu me levanto, eu me abaixo.
Eu me levanto, eu me abaixo.

IV - Estações Do homem

O tempo entre notas relacionam a cor com as cenas.
Uma constante moda de triunfos deslocam o homem de como ele realmente é.
E o espaço entre o foco da forma ao aperfeiçoamento do conhecimento do amor.
Como musica e chance desenvolve tempo, perdendo regras sociais superiores.
Ah, ah

Então, de acordo com o homem que mostrou seu braço estendido para o espaço
Ele virou e apontou, revelando toda a raça humana.
Balancei a cabeça e sorri um sussuro, sabendo tudo sobre o local.
No monte nos vimos o silencio do vale.
Chamado para testemunhar somento ciclos do passado.
E alcançamos tudo isso com movimentos entre a observação apresentada.

Próximo da borda, descendo pelo rio.
Descendo pelo fim, logo após a esquina.
Estações vão lhe passar.
Agora esta tudo acabado e pronto.
Chamado para a semente, direto ao sol.
Agora que você achou, agora que esta completo.
Estações vão lhe passar.

Eu me levanto, eu me abaixo.
Eu me levanto, eu me abaixo.
Eu me levanto, eu me abaixo.
Eu me levanto.

 

Yes - Close to the Edge

sexta-feira, 25 de março de 2011

A colcha de retalho.

Ela
balança, 
dança, 
entrega-se, 
deixa-se levar. 
pelo vento 
levanta... 
encanta... 
Tão linda, 
tão firme 
com suas 
estampas. 
num invento 
coreográfico, 
mágico 
A colcha, 
de retalhos 
deixa o vento 
anunciar. 
cada quadrado 
cada retângulo 
um momento 
um movimento 
uma história.